Tem coisas que foram ditas antes
E hoje já não da pra entender
As pessoas são carentes e pronto
Andando só ou não
Captando mágoas sem leis em selvas
Antes tudo era motivo pra acreditar em soluções óbvias
Mais o vento tem seu poder de atropelar sonhos
E não há tempo pra ensaiar fingimentos
Não há tempo para supostas defesas
Ainda parece cedo pra morte vir... Mais a direção é uma só
Montanhas, montanhas, montanhas.
Então não me fale de estratégias de subidas
Não há nada aqui que me faça ver partes capazes
Então não me conte que um beijo motivar-me-ia a ultrapassar montanhas
Minhas mãos secaram o sangue
E as nuvens negras são pra dar clima de velório
Carência não é um sentimento de fracos
Nem um sopro de solidão rotineira
São apenas amantes do amor acreditando na vida
São dependentes de companhia... De proteção
E o que foi dito antes se perde no esquecimento das pessoas
Ou no fingimento do esquecimento
Hellinho Ferreira
Olá, vim retribrui a visitinha em meu recanto.
ResponderExcluirObrigada pelo apoio, viu?
Eu também adorei este poema.
Eis que todos precisamos acreditar em algo... Todos precisamos da proteção de alguém... Todos vivemos para amar.
Siga sempre bem!
Srtª Bêêh