segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O mesmo

Ainda sou o mesmo

Sei e vejo que muitas coisas mudaram

Cabelos pintados nos normais daqueles dias

Trajes descobertos em quem se dizia tímida

Mais eu ainda sou o mesmo

Sentindo as mesmas dores de um dia de partidas

E minhas mãos que tocavam a pureza... Agora se fecha

Num tempo que aprendi coisas “escandalosas”

Num tempo que ensinei o que nem eu sabia

E meu sopro percorria profundidades completamente limpas

Num tempo onde eu era o único

Num tempo em que fui o primeiro a desabotoar caminhos calorosos

E minha boca passeava no seu pertencente território

E eu continuo mesmo

Hoje sendo apenas mais um

Enquanto a pureza se perdeu nas tentações do mundo

Enquanto a pele se sujou em aventuras arriscadas

E eu ainda estou no meu canto

Eu ainda sou o mesmo

Hellinho Ferreira

Um comentário:

  1. adorei ^^
    gosto também de textos doloridos,
    acho que estes são os mais cheios de
    sinceridade e pureza..

    Te seguindo aqui.

    Fica bem..

    Beijos'

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